terça-feira, 19 de abril de 2011

As diferenças que ainda não deixaram de existir


Inclusão digital são aquelas pessoas que são leigas, ou seja, ainda não tem acesso à informatização e tecnologia em geral.
Uma maneira de ajudar a acabar com a inclusão digital é a criação diversos projetos sociais educativos para que todos, sem exceção tenham acesso ao aprendizado de como utilizar essa informatização e tecnologia, com isso terem o acesso a ela.
Para uma pessoa dizer que está totalmente incluída digitalmente, tem que estar em dia com a tecnologia atual, ter acesso e saber utiliza – lá e aproveitar todos seus recursos, assim se resultando em benefícios.
A inclusão digital, assim como outros problemas que temos em nossa sociedade, vai estar sempre diferenciada entre as classes sociais e com certeza a classe alta está incluída digitalmente e dificilmente um ou outro convivente a esta classe estaria fora desse meio, mas não pelo fato de não ter a oportunidade, e sim pelo fato do pouco interesse, e ainda mais por ter o poder de pagar para alguém utilizar essa tecnologia para ele quando preciso for; a classe média tem aumentado a inclusão porque o governo já tem melhorado a possibilidade do encontro dessas pessoas com a tecnologia através de projetos de informática, ou com ensino gratuito e de qualidade. Não que isso tudo esta acabando com o problema, mas sim tem dado uma opção a mais e também com a chegada das lan – houses; a classe baixa, principalmente em alguns lugares é totalmente excluída digitalmente no Brasil e no mundo. Esses lugares mal têm ainda energia elétrica, isso porque estamos em pleno 2011.
Mas na realidade, para se pensar em inclusão digital é preciso pensar também em alfabetização, pois ainda existem pessoas não alfabetizadas, não tem como estar informatizado, porque tudo a respeito de inclusão digital está ligado à inclusão social.
Segundo uma pesquisa feita pelo IBGE em 2009 “Hoje em dia vemos que as pessoas com menos idade, ou seja, na faixa etária de 10 a 24 anos tem mais acesso a internet, até por estarem já acompanhando a evolução, mas não basta ter acesso a informatização (tecnologia), se não saber como utiliza – lá de maneira construtiva.
Para que haja uma diminuição da exclusão social, o uso da tecnologia deve buscar um bem – estar social, favorecendo desde a cultura de cada grupo, até suas necessidades e particularidades.
Algumas invenções tecnológicas vêm perdendo espaço para as mais recentes, assim como o rádio para a televisão e televisão para a internet.
De que adianta ter serviços sociais disponíveis na internet se quem mais necessita não tem acesso. Exemplo para prestar um vestibular, a inscrição é feita obrigatoriamente pela internet, como fica a situação do postulante?
Apesar de a internet ser muito útil e ultimamente extremamente necessária, muitas pessoas não tem o acesso devido, ou então não sabe como usá-la para algo, algum projeto ou objetivo concreto.
Se todos tivessem o acesso necessário á internet e as tecnologias que surgem no dia-a-dia, o mundo seria muito diferente, talvez até mesmo o desemprego fosse menor, diminuindo assim, mesmo que pouco a desigualdade social e dando assim melhor qualidade de vida para todos.
Mas como citado acima, para que possamos falar sobre inclusão digital é necessário primeiramente que haja a alfabetização para todos, que as barreiras da desigualdade sejam diminuídas de forma mais clara e exata. Que todos tenham a possibilidade de conhecer um pouquinho mais dessa tecnologia que cresce dia após dia, e de uma forma tão rápida que poucos conseguem se atualizar, não por não terem capacidade, mas sim por não terem recursos e verbas para estar próxima a tecnologia. 
Enfim, como podemos cobrar de uma pessoa que não sabe nem ler e escrever o próprio nome, saiba manusear um objeto tecnológico.

Referências

Projeto Batucando 2009

Projeto Batucando 2009